quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Gol vai adotar sistema de entretenimento de bordo on-line
domingo, 28 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
Avião de pequeno porte cai no Aeroclube de João Pessoa.
cidente foi no fim da tarde desta sexta-feira (26).
Às 17h, Samu socorreu o piloto no local.
Do G1 PB
Comandante do aeroclube concedeu entrevista
após o acidente (Foto: Karoline Zilah/G1)
após o acidente (Foto: Karoline Zilah/G1)
Um ultraleve caiu no fim da tarde desta sexta-feira (26) na pista do Aeroclube de João Pessoa, na Paraíba. Às 17h, o Samu e os bombeiros foram ao local para socorrer uma vítima.
Segundo informações do comandante do Aeroclube, Carlos Guedes, apenas o piloto, João Carlos Medeiros, 54 anos, se encontrava dentro do aeronave. Ele sofreu ferimentos leves na cabeça e foi encaminhado consciente para o Hospital da Unimed, na capital, onde recebeu os primeiros socorros e passa bem.
Ainda de acordo com o comandante, o piloto é muito experiente e teria perdido o controle da aeronave ao ser surpreendido por uma rajada de vento na hora do pouso. Os destroços do avião ainda não foram retirados da pista.
Ainda de acordo com o comandante, o piloto é muito experiente e teria perdido o controle da aeronave ao ser surpreendido por uma rajada de vento na hora do pouso. Os destroços do avião ainda não foram retirados da pista.
Monomotor cai e deixa piloto ferido no Aeroclube da Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Quase colisão entre aeronaves no aeródromo de Caruaru-PE
Fotografias da evolução da quase-colisão.
PT-LPK iniciando a corrida pela RWY 31
Passando pela frente do Hangar 01 (Aeroclube / Bras Flight)
Rodando o Citation no desespero. Observe o PP-RTO já pousado, bequilha no solo.
PT-LPK a 50 m do PP-RTO. Altura: 2,5 m. A partir deste ponto, o PT-LPK foi avistado pelo PP-RTO.
PT-LPK, fortemente cabrado, sobrevoa o PP-RTO, a aproximadamente 5 m do solo.
PT-LPK cedendo o nariz para ganhar velocidade normal. Observe que o PP-RTO não teve tempo de sequer modificar sua trajetória.
Tempo decorrido entre a quarta e a última foto: cerca de 2 segundos.
Todas as fotos estão em formato digital, e podem ser disponibilizadas pela Bras Flight
Anexo 3.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Nota
Nesta terça feira(23), nosso amigo Deusinácles (PT-DSF) aeromodelista foi vitima de um atropelamento por um caminhoneiro e encontra-se hospitalizado na UTI do Antônio Targino com uma forte pancada na cabeça, segundo os médicos ele passa bem mais ainda esta em observação.Vamos torcer pela sua recuperação que Deus o ajude.
Voo de instrução com simulação de pane
Fonte: http://www.canalpiloto.com/
Postado por: Cmdt Jefferson Aprigio
Esquadrilha da Fumaça (EDA) em Jundiaí
a
Fonte: http://www.canalpiloto.com/
Postado por: Cmdt Jefferson Aprigio
Fonte: http://www.canalpiloto.com/
Postado por: Cmdt Jefferson Aprigio
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Turismo debaterá formação de pilotos civis e política de aviação
A Comissão de Turismo e Desporto realizará nesta quarta-feira (24) audiência pública sobre a política de formação de pilotos civis, o mercado de trabalho atual e a Política Nacional de Aviação. O debate foi proposto pelo deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).
“O setor aéreo brasileiro vive um importante e delicado momento. A progressiva demanda que acompanha o crescimento econômico pede ações e investimentos urgentes. O número de vôos, aeronaves e passageiros que passam pelos aeroportos brasileiros aumenta a cada dia. A aviação civil precisa de incentivos do Poder Público. Pilotos nacionais temem a possibilidade de abertura do mercado de trabalho para pilotos de outras nacionalidades”, afirma o deputado.
“É extremamente oportuno debater a política de formação de pilotos civis como forma de alertar a sociedade sobre a relevância do setor, pois é imperativo garantir mais vagas a quem aspira seguir a carreira de piloto civil”, acrescenta.
Foram convidados para o debate:
- o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt;
- o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco;
- o coordenador da Faculdade de Ciências Aeronáuticas do Instituto Toledo de Ensino de São Paulo, Edson Mitsuyia;
- o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade Estácio de Sá (RJ) Marcus Reis;
- o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (APPA), George Sucupira;
- o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Dagmar Fochesato;
- o coordenador do Movimento Ética na Aviação, Marcelo Rates Quaranta.
- o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt;
- o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco;
- o coordenador da Faculdade de Ciências Aeronáuticas do Instituto Toledo de Ensino de São Paulo, Edson Mitsuyia;
- o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade Estácio de Sá (RJ) Marcus Reis;
- o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (APPA), George Sucupira;
- o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Dagmar Fochesato;
- o coordenador do Movimento Ética na Aviação, Marcelo Rates Quaranta.
A reunião será realizada às 15 horas, no Plenário 5.
domingo, 21 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
Boeing 747-8 recebe sinal verde dos EUA e da UE
Novo modelo de avião de carga recebeu autorização dos órgãos reguladores e deve ser lançado no início de setembro
Divulgação
Boeing 747: novo modelo vem aí
Nova York - O fabricante de aviões americano Boeing anunciou nesta sexta-feira que seu novo avião de carga, o 747-8 Freighter, recebeu o sinal verde dos reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), e que espera poder entregar seu primeiro modelo "no início de setembro".
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O Boeing 747-8 Frigther recebeu nesta sexta-feira a certidão da Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA e da Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) e já está na "fase final" para entrar em serviço e entregar seu primeiro modelo em setembro à companhia Cargolux, informou a companhia em comunicado à imprensa.
Os certificados emitidos pelos reguladores dos EUA e da UE confirmam que o novo avião de carga da Boeing cumpre com todos os requerimentos técnicos necessários para poder voar e que irão fabricar aparelhos "seguros e de confiança".
"Hoje é um grande dia para todos os que fazem parte da equipe 747", afirmou o executivo-chefe da divisão de aviões comerciais da companhia, Jim Albaugh, acrescentando que graças a sua dedicação durante os últimos sete anos, o 747, que chamou de "a rainha dos céus", irá voar durante décadas.
A vice-presidente do programa Boeing 747, Elizabeth Lund, destacou o papel que tiveram os fornecedores do fabricante no projeto e construção do novo avião, que já passou mais de 3.400 horas de testes de voo.
O novo 747-8 Freighter, de 76,3 metros de comprimento e equipado com quatro motores GEnx-2b da General Electric, que emitem menos poluição, oferecerá às companhias aéreas 16% a mais de volume de carga que seu antecessor, o 747-400.
Concebido como avião de carga, a ideia inicial da empresa era que o 747-8 entrasse no mercado no final de 2010, mas ela teve que atrasar seus planos, em um momento em que as companhias aéreas brigam para se recuperar do maior déficit desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
A Boeing, que aposta nas inovações tecnológicas do 747-8 para atrair clientes, afirma que o custo de voo deste avião é 10% mais baixo, e que o 747-8 é mais eficiente que o 747-400, aeronave que substituirá.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Congonhas terá 5 meses de atraso Programa do CNJ visa desmontar 119 aviões parados em 24 aeroportos. 1º etapa, que estava prevista para começar em março, iniciará dia 23.
Interior de aeronave 'encalhada' em Congonhas
(Foto: Gabriela Gasparin/G1)
(Foto: Gabriela Gasparin/G1)
A primeira etapa do programa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que busca tirar aeronaves estacionadas em aeroportos brasileiros deve começar na próxima semana, com cinco meses de atraso em relação à previsão inicial.
Lançado em fevereiro, o programa Espaço Livre visa retirar 119 aeronaves paradas em 24 aeroportos no Brasil por estarem sob custódia da Justiça.
Depois de desmontadas, as partes dos aviões devem ser leiloadas aos interessados. O custo estimado da operação é de R$ 3 mil por avião, cerca de R$ 300 mil no total. O valor será bancado pela Infraero.
A primeira etapa, que estava prevista para ser iniciada em março, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, vai começar na próxima terça-feira (23). No local, estão estacionadas nove aeronaves-sucata da Vasp (sete Boeings 737-200 e dois Airbus A-300). A massa falida da companhia paga, por dia, R$ 1,2 mil por aeronave para mantê-las no local, que tem área de 170 mil metros quadrados.
De acordo com o CNJ, o motivo do atraso foi a própria complexidade do processo, que envolveu a licitação, por parte da Infraero, da empresa que fará o desmonte. O primeiro jato será desmontado na terça-feira, às 14h30. No prazo de 20 dias, o restante dos aviões da Vasp em Congonhas será desmontado e, em cerca de 60 dias, haverá o primeiro leilão.
A Vasp teve a falência decretada em 2008, mas os aviões já estavam parados e sem peças há pelo menos três anos antes disso, diz o CNJ. Ao todo, existem 27 aeronaves da companhia paradas em aeroportos brasileiros.
O montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, diz o CNJ.
Procedimento
O procedimento para a retirada dos aviões ocorreu da seguinte forma: a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez vistorias de aeronavegabilidade (possibilidade de voar) e deu laudos de completa deterioração dos aviões, que passaram oficialmente a ser considerados sucatas.
O procedimento para a retirada dos aviões ocorreu da seguinte forma: a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez vistorias de aeronavegabilidade (possibilidade de voar) e deu laudos de completa deterioração dos aviões, que passaram oficialmente a ser considerados sucatas.
Os laudos da Anac, inéditos no Brasil, serviram para diagnosticar que as aeronaves em questão, já sem turbinas, peças, e até sem trens de pouso, jamais poderiam voltar a voar. Com base nos laudos, o avaliador judicial deu novo preço às aeronaves-sucata, estimados entre R$ 30 e 50 mil.
Depois da ação em Congonhas, a operação acontecerá em aeroportos das cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Brasília, Campinas e Guarulhos. Além dos aviões vinculados à massas falidas, o programa também acontecerá com aqueles apreendidos em processos criminais.
Peças
Há ainda diversos acessórios de aviões parados nesses aeroportos que também participarão do programa. Só em Congonhas, há 83 mil desses acessórios, que vão desde borracha de vedação até turbinas de aviões.
Depois da ação em Congonhas, a operação acontecerá em aeroportos das cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Brasília, Campinas e Guarulhos. Além dos aviões vinculados à massas falidas, o programa também acontecerá com aqueles apreendidos em processos criminais.
Peças
Há ainda diversos acessórios de aviões parados nesses aeroportos que também participarão do programa. Só em Congonhas, há 83 mil desses acessórios, que vão desde borracha de vedação até turbinas de aviões.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Avião mais rápido do mundo cai no Oceano Pacífico após lançamento
O avião mais rápido já construído, Falcon HTV-2, caiu no Oceano Pacífico após 9 minutos no
espaço. Uma anomalia provocou a perda do sinal da aeronave, que foi lançada com a ajuda de um foguete da base aérea de Vanderberg (Califórnia). As informações foram passadas pela Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa dos EUA (Darpa), nesta quinta-feira.
O Falcon HTV-2 pode atingir velocidades 20 vezes superiores à do som. A previsão era que, após alcançar sua máxima velocidade, o avião retornaria para cair no oceano. Um grupo de especialistas vai analisar os dados do incidente.
A aeronave foi elaborada em 2003, resultante de um projeto do Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos) para criar um avião que chegasse a qualquer parte do mundo em menos de uma hora, e suportasse temperaturas de cerca de 2 mil graus centígrados.
Testes anteriores
Outro teste já tinha sido feito em abril de 2010, mas a missão terminou após nove minutos da decolagem. Houve uma anomalia técnica durante o lançamento. Depois disso, foram feitas mudanças no desenho e padrões de voo do HTV-2. Simulações de testes já foram realizadas com a aeronave, mas apenas testes reais podem descobrir se realmente o avião está preparado para as temperaturas e velocidades para os quais foi fabricado.
domingo, 14 de agosto de 2011
RELATO DE UM COMANDANTE DA TRIP REFERENTE A INTERCEPTAÇÃO REALIZADA PELA FORÇA AÉREA BRASILEIRA - AGUARDAMOS A NOTA OFICIAL DO MIN. DA AERONÁUTICA
De: Cmte.RubensSchatz (TRIP Comandante)Assunto: Interceptação do ATR 42-500 da TRIP pela FAB em Tabatinga.
Senhores, permitam-me relatar um incidente grave ocorrido no vôo Trip 5524 do dia 7 de agosto de 2011 após nossa ACFT ATR 42-500 PR-TKD com 30 pessoas a bordo ter sido "interceptada" por uma aeronave da FAB (Tucano) nas proximidades de Tabatinga (SBTT).
Acreditanto em Deus e na certeza de que providências cabíveis serão tomadas para com os responsáveis por essa operação. Agradeço penhoradamente pela atenção dos senhores, bem como a apreciação dos fatos acima relatados. Coloco-me a inteira disposição para maiores esclarecimentos.
Manaus, 8 de agosto de 2011
Senhores, permitam-me relatar um incidente grave ocorrido no vôo Trip 5524 do dia 7 de agosto de 2011 após nossa ACFT ATR 42-500 PR-TKD com 30 pessoas a bordo ter sido "interceptada" por uma aeronave da FAB (Tucano) nas proximidades de Tabatinga (SBTT).
Surpreendo-me pela decisao do Cel .. emitir, via telefone, do seu gabinete em Brasilia para o seu subalterno cap. Beviláqua, comandante da operação militar em Tabatinga (que também atendia pelo nome ficticio de Victor) a ordem de interceptar uma aeronave de linha aerea ( RBH-121) com o plano repetitivo, que há vários anos efetua essa rota.
Senhores, minha indignaçao não foi por ter sido interceptado, o que é previsto pelas leis aeronáuticas do nosso país e também internacionais com a particularidade de cada bandeira, mas sim a forma com que essa interceptação foi realizada, causando vários resolutions e consequentemente, manobras evasivas para evitar colisão em pleno vôo, causando grande desconforto e estresse para a tripulação e passageiros, colocando em risco a segurança do vôo, com agravante de nosso alvo no TCAS ser uma aeronave "desconhecida" que não atendia as nossas inúmeras tentativas de comunicação na frequência 121.50.
Nosso vôo seguia normal de São Paulo de Olivença (SDCH) para Tabatinga (SBTT) e estávamos em contato bilateral com o controle Amazonas de Leticia na frequência 119.10. , o qual é responsável por aquele CTR. O CTR Amazonas já havia autorizado nossa descida e aproximação para pouso visual em Tabatinga, quando aquele controle nos informou que uma aeronave tinha decolado de Tabatinga sem contato via rádio e que estava se afastando na radial 060 em subida cruzando o nível 040, ao percebermos que a tragetória da acft "desconhecida" era conflitante, resolvemos manter o nível 085 para reiniciar nossa descida somente após superarmos o tráfego "desconhecido".
Nosso alerta situacional elevou-se consideravelmente pelo temor de uma possível colisão em vôo, quando o alvo apareceu em nosso TCAS vindo em nossa direção e atingindo o mesmo nível. Após alguns segundos o sistema do TCAS nos advertiu em relação ao tráfego e na sequência causou um traffic resolution, obrigando-me a desacoplar o PA e efetuar uma manobra evasiva para evitar uma colisão. Após a primeira manobra, outras tantas tornaram a acontecer, creio que umas seis em um tempo de aproximadamente cinco longos minutos, obrigando-me a cumprir a resolução do TCAS comforme instruído e treinado em simulador para evitar uma possível colisão em vôo, enquanto o cmte Ed Carlos, sentado ao meu lado direito, na condição de PNF tentava incessantemente o contato com a aeronave em 121.50 sem resposta. Tentamos também no VHF1 nas frequências do controle AM 119.10 e frequência livre 123.45 enquanto o VHF2 ficou sintonizado ininterruptamente em 121.50 numa forma desesperada de fazer contato com a acft "desconhecida".
O que deveria ser uma interceptação, tornou-se uma verdadeira perseguição aérea, de uma aeronave com o Transponder ligado e sem fazer nenhum tipo de comunicação, nos obrigando a subir e descer, variando até 4.000 pés para cima e para baixo até finalmente o centro amazônico ouvir e responder nossas chamadas em 121.50 o qual intermediou com a operação militar que poderia ser batizada de "fogo amigo em aeronave de linha aérea indefesa".
Depois de longos e estressante 17 minutos, a aeronave desconhecida resolveu se comunicar em 121.50 mantendo-se a poucos metros a minha esquerda com um grande adesivo fixado no seu canopi em negrito com o fundo branco escrito 121.50 e orientando-me a manter a proa, porém após inúmeras manobras, a proa que nosso interceptador pedia para manter-mos conflitava com uma formação meteorológica pesada (CB). Questionamos a possibilidade de mudarmos nossa proa, apelando para o bom senso de nosso interceptador, haja vista que naquele momento estávamos nos afastando 180 graus de nosso destino. Mas o interceptador da FAB foi irredutível e só repetia a frase "Mantenha a proa, mantenha a proa. ", como se ja nao bastasse todo o estresse anterior. Até que finalmente quando faltava umas três milhas para atingirmos o CB, ele nos instruiu para voltar para Tabatinga e efetuar o pouso.
Após o pouso e corte dos motores, fomos diretos à sala AIS, para pedirmos satisfações sobre o absurdo que acabara de ocorrer.Fomos recebidos pelo cap Beviláqua, comandante da operação militar de Tabatinga, o qual nos recebeu de maneira muito hostil, E informou que estava cumprindo ordem do Cel .. de Brasília e que aquele precedimento de interceptação por ter várias fases é previsto que não haja contato inicial em 121.50.
Durante minha conversa e questionamento com o cap Beviláqua, o que mais me deixou surpreso foi o seu desconhecimento quanto ao funcionamento do TCAS na íntegra, o que fica até como sugestão em nome da segurança de vôo, para que nossos colegas interceptadores da FAB sejam convidados a acompanhar algumas sessões no simulador da nossa empresa, na condição de observadores, para que tenham ciência do funcionamento de um Traffic Resolution, e consequentemente suas respectivas manobras evasivas, efetuadas por conta desse sistema.
Senhores, minha carreira na aviação comercial sempre foi pautada em uma doutrina rígida no que diz respeito a segurança de vôo.Entretanto, na minha concepção, é inadmissível uma aeronave da força aérea do nosso país, que ao invés de nos proteger, provoca um grande desconforto, colocando em risco a segurança do vôo, bem como a vida de 30 pessoas que estavam em nossa aeronave, nos incerceptando a revelia sem comunicação inicial e com o transponder ligado.Acreditanto em Deus e na certeza de que providências cabíveis serão tomadas para com os responsáveis por essa operação. Agradeço penhoradamente pela atenção dos senhores, bem como a apreciação dos fatos acima relatados. Coloco-me a inteira disposição para maiores esclarecimentos.
Cmte Rubens Schatz CANAC 648600
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Nota Oficial - Esclarecimentos sobre reportagem do Fantástico exibida em 07/08/2011
O Comando da Aeronáutica repudia veementemente o teor da reportagem do jornalista Walmir Salaro, levada ao ar no Fantástico deste domingo, sete de agosto, e no Bom Dia Brasil desta segunda-feira, oito de agosto.
A matéria em questão parte de princípios incorretos e de denúncias infundadas para passar à população brasileira a falsa impressão de que voar no Brasil não é seguro. A reportagem contradiz os princípios editoriais da própria Rede Globo ao apresentar argumentos com falta de Correção e falta de Isenção, itens considerados pela própria emissora como sendo atributos da informação de qualidade.
O jornalista embarcou em uma aeronave de pequeno porte (aviação geral), que tem características como nível de voo, rota, classificação e regras de controle aéreo diferentes dos voos comerciais. A matéria trata os voos sob condições visuais e instrumentos como se obedecessem as mesmas regras de controle de tráfego aéreo, levando o espectador a uma percepção errada.
O piloto demonstra espanto ao avistar outras aeronaves sobre o Rio de Janeiro e São Paulo, dando um tom sensacionalista a uma situação perfeitamente normal e controlada que ocorre sobre qualquer grande cidade do mundo. Nesse sentido, causa estranheza que a reportagem tenha mostrado a proximidade dos aviões como algo perigoso para os passageiros no Brasil. As próprias imagens revelam níveis de voo diferenciados, além de rotas distintas.
Além disto, o piloto que opta por regras de voo visual, só terá seu voo autorizado se estiver em condições de observar as demais aeronaves em sua rota, de acordo com as regras de tráfego aéreo que deveriam ser de seu pleno conhecimento. Mesmo assim, o piloto receberá, ainda, avisos sobre outros voos em áreas próximas.
Foi exatamente o que ocorreu durante a reportagem, que mostra o contato constante dos controladores de tráfego aéreo com o piloto. Desde a decolagem foram passadas informações detalhadas sobre os demais tráfegos aéreos na região, sem que houvesse qualquer perigo para as aeronaves envolvidas.
A respeito da dificuldade demonstrada em conseguir contato com o serviço meteorológico, é interessante lembrar que há várias frequências disponíveis para contato com o Serviço de Informações Meteorológicas para Aeronaves em Voo (VOLMET), que está disponível 24 horas por dia em todo o país. Além destas, há frequências de ATIS (Serviço Automático de Informação em Terminal) que fornecem continuamente, por meio de mensagem gravada e constantemente atualizada, entre outros dados, as condições meteorológicas reinantes em determinada Área Terminal, bem como em seus aeroportos. Como, aliás, é o caso da Terminal de Belo Horizonte, incluindo os aeroportos da Pampulha e de Confins.
Ressalte-se que, a despeito da operação de tais serviços, todos os pilotos têm a obrigação de obter informações meteorológicas antes do voo pessoalmente nas Salas de Informações Aeronáuticas dos aeroportos, por telefone ou até pela internet.
Ao realizar o voo sem, possivelmente, ter acessado previamente informações meteorológicas, o piloto expôs a equipe de reportagem a uma situação de risco desnecessário. Tratou-se, obviamente, de mais um traço sensacionalista e sem conteúdo informativo.
A respeito do momento da reportagem em que o controle do espaço aéreo diz que não tem visualização da aeronave, cabe esclarecer que o voo realizado pela equipe do Fantástico ocorreu à baixa altitude, em regras de voos visuais, uma situação diferente dos voos comerciais regulares.
Na faixa de altitude utilizada por aeronaves como das empresas TAM e GOL, extensamente mostradas durante a reportagem, há cobertura radar sobre todo o território brasileiro. Para isso, existem hoje 170 radares de controle do espaço aéreo no país. Como dito acima, é feita uma confusão entre perfis de voos completamente diferentes. Dessa forma, o telespectador do Fantástico ficou privado de ter acesso a informações que certamente contribuem para a melhor apresentação dos fatos.
No último trecho de voo da reportagem, o órgão de controle determinou a espera para pouso no Aeroporto Santos-Dumont. O que foi retratado na matéria como algo absurdo, na realidade seguiu rigorosamente as normas em vigor para garantir a segurança e fluidez do tráfego aéreo. Os voos de linhas regulares, na maioria das vezes regidos por regras de voo por instrumentos, gozam de precedência sobre os não regulares, visando a minimizar quaisquer problemas de fluxo que possam afetar a grande massa de usuários.
A reportagem também errou ao mostrar que Traffic Collision Avoidance System (TCAS) é acionado somente em caso de acidente iminente. O fato do TCAS emitir um aviso não significa uma quase-colisão, e sim que uma aeronave invadiu a “bolha de segurança” de outra. Essa bolha é uma área que mede 8 km na horizontal (raio) e 300 metros na vertical (raio).
Cabe ressaltar ainda que a invasão da bolha de segurança não significa sequer uma rota de colisão, pois as aeronaves podem estar em rumos paralelos ou divergentes, ou ainda com separação de altitude, em ambiente tridimensional.
A situação pode ser corrigida pelo controle do espaço aéreo ou por sistemas de segurança instalados nos aviões, como o TCAS. Nem toda ocorrência, portanto, consiste em risco à operação. O TCAS, por exemplo, pode emitir avisos indesejados, pois o equipamento lê as trajetórias das aeronaves, mas não tem conhecimento das restrições impostas pelo controlador.
Todas as ocorrências, no entanto, dão início a uma investigação para apurar os seus fatores contribuintes e geram recomendações de segurança para todos os envolvidos, sejam controladores, pessoal técnico ou tripulantes. É esse o caso dos 24 relatórios citados na reportagem. A existência desses documentos não significa a ocorrência de 24 incidentes de tráfego aéreo, e sim uma consequência direta da cultura operacional de registrar todas as situações diferentes da normalidade com foco na busca da segurança.
A investigação tem como objetivo manter um elevado nível de atenção e melhorar os procedimentos de tráfego aéreo no Brasil, pois é política do Comando da Aeronáutica buscar ao máximo a segurança de todos os passageiros e tripulantes que voam sobre o país. Incidentes e acidentes não são aceitáveis em nenhum número, em qualquer escala.
Sobre a questão dos controladores de tráfego aéreo, ao contrário da informação veiculada, o Brasil tem atualmente mais de 4.100 controladores em atividade, entre civis e militares. No total, são mais de 6.900 profissionais envolvidos diretamente no tráfego aéreo, entre controladores e especialistas em comunicação, operação de estações, meteorologia e informações aeronáuticas.
Para garantir a segurança do controle do espaço aéreo no futuro, o Comando da Aeronáutica investe na formação de controladores de tráfego aéreo. A Escola de Especialistas de Aeronáutica forma anualmente 300 profissionais da área. Todos seguem depois para o Centro de Simulação do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), inaugurado em 2007 em São José dos Campos (SP). Com sistemas de última geração e tecnologia 100% nacional, o ICEA ampliou de 160 para 512 controladores-alunos por ano, triplicando a capacidade de formação e reciclagem.
Vale salientar que a ascensão operacional dos profissionais de controle de tráfego aéreo ocorre por meio de um conselho do qual fazem parte, dentre outros, os supervisores mais experientes de cada órgão de controle de tráfego aéreo. Desse modo, nenhum controlador de tráfego aéreo exerce atividades para as quais não estejam plenamente capacitados.
A qualidade desses profissionais se comprova por meio de relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). De acordo com o Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira, dos 26 tipos de fatores contribuintes para ocorrência de acidentes no país entre 2000 e 2009, o controle de tráfego aéreo ocupa a 24° posição, com 0,9%. O documento está disponível no link:
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/Anexos/article/19/PANORAMA_2000_2009.pdf
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/Anexos/article/19/PANORAMA_2000_2009.pdf
A capacitação dos recursos humanos faz parte dos investimentos feitos pelo DECEA ao longo da década. Entre 2000 e 2010, foram R$ 3,3 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão somente a partir de 2008. O montante também envolve compra de equipamentos e a adoção do Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional (SAGITÁRIO), um novo software nacional que representou um salto tecnológico na interface dos controladores de tráfego aéreo com as estações de trabalho. O sistema tem novas funcionalidades que permitem uma melhor consciência situacional por parte dos controladores. Sua interface é mais intuitiva, facilitando o trabalho de seus usuários.
Os resultados desses investimentos foram demonstrados pela auditoria realizada em 2009 pela International Civil Aviation Organization (ICAO), organização máxima da aviação civil, ligada às Nações Unidas, com 190 países signatários. A ICAO classificou o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro entre os cinco melhores no mundo. De acordo com a ICAO, o Brasil atingiu 95% de conformidade em procedimentos operacionais e de segurança.
Sem citar quaisquer dessas informações, para realizar sua reportagem, a equipe do Fantástico exibe depoimentos sem ao menos pesquisar qual a motivação dessas fontes. O Sr. Edileuzo Cavalcante, por exemplo, apresentado como um importante dirigente de uma associação de controladores, é acusado por atentado contra a segurança do transporte aéreo, motim e incitação à indisciplina, e responde por essas acusações na Justiça Militar.
O Sr. Edileuzo Cavalcante foi afastado da função de controlador de tráfego aéreo em 2007 e recentemente excluído das fileiras da Força Aérea Brasileira. Em 2010, também teve uma candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.
Quanto à informação sobre as tentativas de chamada por parte do controlador de tráfego aéreo, Sargento Lucivando Tibúrcio de Alencar, no caso do acidente ocorrido com a aeronave da Gol (PR-GTD) e a aeronave da empresa Excel Aire (N600XL) em 29 de setembro de 2006, cabe reforçar que elas não obtiveram sucesso devido à aeronave da Excel Aire não ter sido instruída oportunamente a trocar de frequência e não a qualquer deficiência no equipamento, conforme verificado em voo de inspeção. Durante as tentativas de contato, a última frequência que havia sido atribuída à aeronave estava fora de alcance, impossibilitando o estabelecimento das comunicações bilaterais.
Já quando foi consultar o Departamento de Controle do Espaço Aéreo, a equipe de reportagem omitiu o fato que trataria de problemas de tráfego aéreo. Foi informado que se tratava unicamente sobre a evolução do tráfego aéreo de 2006 a 2011.
Por fim, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica ressalta que voar no país é seguro, que as ferramentas de prevenção do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro estão em perfeito funcionamento e que todas as ações implementadas seguem em concordância com o volume de tráfego aéreo e com as normas internacionais de segurança. No entanto, este Centro reitera que a questão da segurança do tráfego aéreo no país exige um tratamento responsável, sem emoção e desvinculado de interesses particulares, pessoais ou políticos.
Brasília, 9 de agosto de 2011.
Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Leia mais (Read More): Nota Oficial – Esclarecimentos sobre reportagem do Fantástico exibida em 07/08/2011 | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
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