quinta-feira, 30 de junho de 2011

Seis portugueses em aventura inédita pelos céus da Europa

Seis portugueses em aventura inédita pelos céus da Europa | © DR


AVENTURA

29 | 06 | 2011   19.37H
É já na madrugada desta quinta-feira, 30 de Junho, que um grupo de seis experientes pilotos, repartido por três aviões ultra ligeiros, descola do Campo de Voo de Benavente para uma original viagem pelos céus da Europa, ligando o Cabo da Roca, em Portugal, ao Cabo Norte, na Noruega.
A viagem ligará o ponto mais a Oeste e o ponto mais a Norte da Europa Continental, separados por mais de 12 mil km de distância e 10 a 16 dias de voo, dependendo das condições atmosféricas e contando já com a viagem de regresso.
Após vários meses de preparação, os seis pilotos portugueses atravessarão a partir de amanhã os céus de Espanha, França, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Noruega.
A etapa inaugural inclui a simbólica passagem pelo Cabo da Roca, o ponto mais Ocidental do continente europeu, uma escala em Valladolid, em Espanha, e a sempre imprevisível passagem pelos Pirenéus.
Embora dependente das condições climatéricas, a cidade francesa de Le Mans deverá ser o ponto de chegada deste primeiro dia de viagem. Na sexta-feira, a segunda etapa deverá compreender mais duas a três escalas, respectivamente em França, na Bélgica e Holanda.
Com capacidade para 2 pessoas, autonomia de 750 milhas náuticas e uma velocidade de cruzeiro de 130 nós, o Dynamic WT9 é um avião escolhido para o efeito. Seguro, fácil de manobrar e com um consumo particularmente baixo face às velocidades de cruzeiro conseguidas: apenas 15 litros por hora.
Paulo Amaral, Paulo Pereira, Hélder Guerreiro, Pedro Dias, Jorge Mendinhas e Miguel Gomes são os seis aventureiros que esperar traçam este objectivo com sucesso.
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terça-feira, 28 de junho de 2011

Jovem sobrevive a segundo acidente aéreo

Jovem já havia perdido mãe e irmãos em acidenteAustin Hatch, de 16 anos (BBC)
Um adolescente americano de 16 anos sobreviveu a um acidente aéreo que matou seu pai e madrasta.
Foi o segundo desastre grave de avião ao qual o jovem, chamado Austin Hatch, sobrevive.
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No primeiro acidente, em 2003, ele perdeu a sua mãe, sua irmã e irmão. Seu pai que estava a bordo, também sobreviveu ao desastre na ocasião.
Austin Hatch, do Estado americano de Indiana, estava a bordo do avião e, juntamente com seu pai e madrasta, se dirigia à casa de veraneio de sua família.
Ma o avião, que partiu do aeroporto de Smith Field, em Fort Wayne, no estado de Indiana, caiu de bico na garagem de uma casa em uma área residencial perto do aeroporto municipal de Charlevoix, no noroeste do Estado do Michigan.
O avião, um monomotor, decolou na sexta-feira de manhã, e estava sendo pilotado pelo pai do jovem.
De acordo com o treinador de basquete de Austin Hatch, o adolescente deverá ser retirado do estado de coma induzido a que foi submetido por seus médicos, mediante medicamentos, nesta segunda-feira.
No desastre, Hatch sofreu um ferimento na cabeça, um perfuramento no pulmão e fraturas nas costelas e na clavícula.
Hatch é um jovem atleta e havia sido recrutado para atuar em uma equipe de basquete colegial

Fonte: BBC BRASIL

sábado, 25 de junho de 2011

Cenipa diz estar 'preocupado' com aumento de acidentes aéreos no país


74 acidentes já foram registrados em 2011; 67% do total de 2010.
Conscientização de pilotos e fiscalização podem coibir tragédias, diz coronel.


Relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta aumento no número de acidentes aéreos registrados no país. Até 20 de junho de 2011, foram registrados 74 acidentes. O número representa 67% do total de 2010, quando foram contabilizados 110 casos.
Banco de helicóptero é encontrado no mar, no litoral baiano, neste sábado (Foto: Joá Souza/Agência A Tarde/AE)

“Estamos preocupados, pois percebemos que está aumentando o número de acidentes no Brasil”, disse ao G1 o chefe da Divisão de Aviação Civil do Cenipa, tenente-coronel Frederico Alberto Marcondes Felipe.

“Embora saibamos que o número bruto seja apenas um indicativo, temos que olhar com cuidado e observar em comparação com o total da frota do país, que também vem crescendo. Os números comparativos ainda estão sendo consolidados”, afirma o oficial.




O último comparativo é de 2009, quando foram registrados 113 acidentes - o número representou 0,14% da frota total que voava no Brasil naquele ano. O pico ocorreu em 2007, quando 0,39% do total de aeronaves brasileiras sofreram acidente (foram 102 ocorrências). Os números são quase o dobro do registrado no período entre 2000 e 2005, ano este em que uma lei federal criou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), autarquia que tem a responsabilidade de regular e fiscalizar a aviação civil brasileira. Entre 2001 e 2005, o número de acidentes anuais variou entre 58 e 73 (veja tabela abaixo).

“Mesmo que o percentual em relação ao total da frota seja baixo, os acidentes vêm aumentando a cada ano. E isso é uma coisa indesejada, que não queremos”, diz o coronel Felipe.
AnoNº  de acidentes aéreosFrota de aeronaves
20017310.527
20026210.641
20037010.699
20046310.831
20055810.995
20067011.113
200710211.351
200810911.857
200911312.505
2010110Não divulgado
201174*Não divulgado
Fonte: Cenipa e Anac
* Registro até 20/06/2011
 “Nossa meta é zerar o número de acidentes. Isso é difícil, mas já conseguimos manter alguns períodos sem registros em alguns tipos de aviação. Isso porque analisamos os casos por segmento, separando a aviação civil regular, a aviação agrícola, os voos de instrução, entre outros”, afirma. O oficial aponta que o objetivo da investigação de acidentes aéreos, responsabilidade do Cenipa, é a prevenção.
Helicópteros
Os dados indicam também aumento no número de acidentes com helicópteros. O indicador, que fechou os anos de 2001 e 2002 com apenas 8 casos anuais, chegou a 20 em 2010. Até 20 de junho de 2011, foram contabilizados 10 casos, incluindo o helicóptero que caiu em Porto Seguro, na Bahia, na última sexta-feira (17), deixando sete mortos.

A frota de helicópteros no país começou a ser computada pela Anac em 1996, com 547 unidades. Em 2000, o número chegou a 845 e, em 2010, a frota de helicópteros no país tinha 1.518 aeronaves registradas, segundo a Anac. São Paulo e Rio de Janeiro lideravam, com 593 e 320 helicópteros, respectivamente.

Conforme as convenções internacionais, é considerado um acidente aéreo quando a aeronave sofre danos graves ou há vítimas feridas ou mortas. Cada caso é analisado separadamente, diz o coronel. “Nossa investigação tem como finalidade a prevenção na área de segurança de voo. É muito importante apontar os fatores que contribuíram, para alertar para que novos acidentes não ocorram no futuro”, afirma ele.

Voos irregulares
O Cenipa ainda não possui números consolidados sobre o percentual dos acidentes em que houve desrespeito às regras de tráfego aéreo, mas a divulgação de irregularidades em voos preocupa. “Estamos bastante preocupados com os acidentes também porque há casos em que o piloto não estava devidamente habilitado ou a aeronave não estava com a manutenção adequada ou atualizada”, diz o coronel.
Este foi o caso do helicóptero que caiu na Bahia, em que o comandante da aeronaveusou o brevê de outro piloto do Rio de Janeiro para decolar, já que sua habilitação estava vencida desde 2005, segundo a Anac. “Algumas vezes, somos notificados de acidentes aéreos com semanas de atraso. E, quando isso acontece, possivelmente pode ter algo irregular com o piloto ou a aeronave”, aponta.

Para diminuir o número de acidentes, o oficial do Cenipa diz serem necessárias duas linhas de ação. “Primeiro, temos que fazer os pilotos e os integrantes do sistema aéreo terem maior consciência dos riscos a que ficam expostos quando deixam de cumprir as regras. Segundo, é necessário aumentar a fiscalização, para que se possa coibir isso”, afirma ele.

Relatório da Aeronáutica que analisou os principais fatores contribuintes em acidentes aéreos entre 2000 e 2009 determinou que, em 69,4% dos casos, um erro no julgamento dos pilotos interferiu na tragédia. Em 47,7% dos acidentes ficou constatada também falta de planejamento e, em 28,1%, o fator “indisciplina de voo” interferiu no acidente.
Segundo o coronel, o que faz com que o piloto tenha um erro de julgamento são, principalmente, as instruções que teve em sua formação de voo. “Com certeza, a instrução é um fator importante e que faz a diferença na vida do piloto e em toda a decisão que ele tomará durante a vida”, afirma.

Fiscalização
Em nota, a Anac informou que menos de 2% dos voos fiscalizados pelo sistema de vigilância Decolagem Certa em abril de 2011 estavam irregulares. Segundo a agência, o sistema permite monitorar aeronaves, "impedindo que sejam iniciados voos em que haja não conformidades em relação a requisitos da tripulação ou da aeronave". A Anac não informou o percentual de aeródromos do país em que o programa é utilizado.

A fiscalização é feita da mesma forma que nos demais países do mundo que seguem as determinações da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), ocorrendo de forma programada, não-programada e em caso de denúncia, afirma a agência.

A Anac diz que a validade dos dados informados na hora do voo “são de responsabilidade do piloto” e que, caso haja fraudes nas informações, ele será responsabilizado criminalmente e também sofrerá sanções, que vão desde suspensão de habilitação até multa. Sobre o caso específico da tragédia na Bahia, a Anac informa que ainda aguarda o Cenipa confirmar a matrícula da aeronave e o número da habilitação do piloto para se pronunciar sobre irregularidades.
Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/06/cenipa-diz-estar-preocupado-com-aumento-de-acidentes-aereos-no-pais.html



Postado por: Cmdt Jefferson Aprigio

Gol pinta Boeing 737-800 (PR-GTF) todo de laranja




A Gol Linhas Aéreas, que completa dez anos em 2011, vai colocar em operação amanhã, 21 de junho, um Boeing737-800 Next Generation que recebeu um trabalho de pintura e adesivagem especial. Em vez do padrão branco na fuselagem, a aeronave recebeu um banho de tinta laranja e carrega o famoso aviãozinho utilizado na nova campanha institucional da companhia, além da marca “GOL 10 anos”.
A criação da peça, feita em parceria com a agência de publicidade AlmapBBDO, é parte da campanha “Imaginação”, que teve inicio em setembro de 2010, em comemoração ao marco da primeira década de voos de baixa tarifa no Brasil. “A pintura especial reflete o lado criativo, moderno e inovador da GOL”, diz Florence Guimaraes Scappini, gerente geral de Marketing da empresa. “Temos muito orgulho da revolução que a companhia imprimiu na aviação comercial brasileira. Em apenas dez anos, a GOL literalmente mudou a forma de se voar no País, oferecendo, pela primeira vez, tarifas acessíveis e simplificando a experiência de viagem aérea”.
O processo de pintura do Boeing teve duração de seis dias e foi realizado no Centro de Manutenção de Aeronavesda GOL, em Confins (Minas Gerais). Os adesivos foram aplicados em seguida, após a secagem completa da tinta.
O primeiro voo comercial da aeronave após os trabalhos será o G3 1357, que partirá às 6h do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O avião, de matrícula PR-GTF, realizará voos por toda a malha da companhia.


Postado por: Cmdt Jefferson Aprigio

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Novo A320 ameaça posto do Boeing 737, o "fusquinha" da aviação


Airbus vende 667 unidades do A320 contra 87 aeronaves do 737NG da rival em feira de Paris, reduzindo a diferença histórica


A Airbus ameaça destronar o valioso reinado que pertence à americana Boeing: o de montar o avião mais vendido na história da aviação.

Nesta semana, durante a Paris Air Show, uma das maiores feiras de aviação, a Airbus fechou a venda de 667 unidades do A320neo, a versão mais econômica em termos de consumo de combustível do avião de corredor único lançado nos anos 1980.
Levando em consideração que o preço de tabela chega a US$ 90 milhões, os contratos assinados pela Airbus somam US$ 60 bilhões com as companhias aéreas. Normalmente, há descontos nas compras em grandes quantidades.
Mas, mesmo assim, desde que foi lançado em dezembro, a Airbus já fechou acordos para vender mais de 1 mil modelos do A320neo – algo inédito no setor em tão pouco tempo.
A própria Airbus não escondeu a euforia. "Quando fui para o conselho no ano passado para aprovar o A320neo, eu prometi fortes vendas por muitos anos à frente desta família de aviões", disse Tom Enders, presidente-executivo e do conselho da Airbus. "Mas, até agora, tenho de admitir que não sabia que ele seria um best-seller em apenas seis meses após o lançamento."
Na mesma feira, a Boieng revelou a venda de apenas 87 unidades do modelo 737NG, a versão atual e modernizada do avião mais vendido da história.
Comando nos céus
Airbus e Boeing disputam o comando dos céus e nunca escondem suas diferenças. Durante a feira em Paris, Jim Albaugh, vice-presidente da Boeing, desdenhou o avião da rival, dizendo o A320neo era apenas uma remodelagem e tinha o objetivo de chegar ao padrão do 737NG.
"Se depois deste show de vendas, nossos colegas de Seattle (cidade americana que é a sede da Boeing) ainda dizem que o A320neo está apenas recuperando o atraso em relação ao 737NG, eu realmente pergunto a mim mesmo: o que eles estão fumando”, disse Enders.
Caso continue neste ritmo, a Airbus poderá ameaçar a supremacia da do 737 da Boeing. Desde que voou pela primeira vez, em 1967, mais de 8,8 mil unidades do 737, o “fusquinha da aviação”, foram vendidas. Deste total, 6,7 mil foram entregues pela fabricante americana, incluindo a nova geração, um projeto totalmente novo, mas que traz a mesma numeração do antigo projeto, o 737.
Até maio, antes de a feira de Paris começar, a Airbus tinha vendido para as diferentes versões da família A320, incluindo todas versões, mais de 7 mil aviões. Deste total, a empresa entregou até agora 4,6 mil unidades. Com as vendas em Paris, essa margem ficou mais estreita.
Economia de combustível
Para chegar ao sucesso de vendas na Paris Air Show, a Airbus soube aproveitar alguns diferenciais que mais pesam sobre a decisão das companhias aéreas na hora de escolher um avião: o bolso. Por causa do preço do petróleo em alta, a Airbus conseguiu convencer as empresas aéreas, principalmente as asiáticas, onde o mercado cresce bastante, a comprar o avião, que promete consumir 15% menos combustível, em razão de motores mais eficientes e um novo tipo de asas.
Segundo garante a fabricante europeia, o gasto por combustível por assentado comparado com um Boeing 737-800 é 16% menor. Embora seja equivalente a queima de combustível de um Bombardier C-Series (CS300), o jato que a empresa canadense planeja rivalizar no segmento acima de 100 lugares, que pertence às duas companhias, o A320neo tem uma autonomia maior.
Antes da feira francesa que encerra nesta semana, a empresa havia calculado que o avião tinha um potencial de mercado de 4 mil unidades em 15 anos. Mas certamente deverá rever esses números. O curioso é que A320neo, com as características que o tornam mais leve e mais econômico, só estará disponível no mercado em outubro de 2015.
Fonte:http://economia.ig.com.br/empresas/industria/novo+a320+ameaca+posto+do+boeing+737+o+fusquinha+da+aviacao/n1597044651955.html


Postado Por: Cmdt Jefferson Aprigio

Helicóptero que realizava resgate de vítima de acidente grave no Anel Rodoviário cai em Belo Horizonte.

  crédito: Wellington Barbosa/EM/D.A. Press Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), envolvido no resgate de uma vítima do sério ...